Alguns palestrantes
motivacionais – nada de errado com
eles, são bons no que fazem – costumam animar suas apresentações com trechos de
filmes onde um general, um chefe de tribo, líder político ou religioso; diante
de pessoas céticas, faz discurso emocionante que transforma todos em seguidores
embevecidos.
Imagine-se
invadindo o refeitório da empresa montado em um cavalo branco. Sua secretária à
frente, exibindo um estandarte com a logomarca de seu departamento e o boy
batendo um tambor para chamar atenção. Cavalgando de um lado para outro, você
bradará:
“Exorto a todos a esmagar os
vilões da concorrência aumentando nossas vendas em cinco por cento. Nossa empresa
está em perigo, reduziremos nossos custos e demitiremos pessoas. Não prometo
nada, apenas mais trabalho”
A estas palavras,
todos empunharão seus garfos e facas e, aos gritos de “Viva nosso líder”,
partirão para suas máquinas, computadores e clientes para lutar pela “glória de
nosso presidente!”
Nos filmes épicos é
assim que os heróis conseguem seguidores. Na vida real das empresas, a
liderança é construída lenta e pacientemente pelos chefes que a conquistam pelo
seu exemplo, persistência, histórico de acertos, solidez de valores,
consistência nas orientações e bom relacionamento interpessoal.
Na definição
restrita dos termos, chefes sem atitudes de líder são desastrosos. Líderes sem conhecimentos e habilidades de chefes
são perigosos.
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