EMPREGABILIDADE E A CRISE ANUNCIADA

Postagem de fevereiro de 2014 e ainda muito oportuna.
Vale a pena reler!

Projeções estatísticas apontam que em alguns meses, ou poucos anos, o ciclo do pleno emprego no Brasil dará lugar não à crise do desemprego, mas à normalidade na qual as empresas terão de ser mais rigorosas na seleção dos seus quadros, principalmente nos níveis de chefia. A lei da oferta e procura no mercado de trabalho fará com que só haja oportunidades para os mais competentes. Alguns ganharão, outros perderão, mas nada será como agora.

Segundo os macroindicadores da economia, ingressaram no mercado consumidor na última década cerca de trinta milhões de pessoas – a chamada classe média ascendente – e a renda das famílias também acompanhou o crescimento graças às políticas sociais do Governo. Tudo muito bom, mas o volume de produtos e serviços ofertados não acompanhou a demanda. Muito dinheiro na economia e poucos produtos e serviços disponíveis trazem dor de cabeça para os economistas, pois pressionam a inflação, aumentam as importações, complicam a balança de pagamento e a taxa de câmbio.  Situação mais complexa quando acrescentarmos os fatores da crise global e fenômenos sociais do Brasil.

13 - COMPETÊNCIA ESSENCIAL #4/6 NEGOCIAR

Uma questão interessantes é por que a empresa precisa de um Business Partner. Ele faz a mesma coisa do que um bom gerente de RH faz? Não, não são as mesmas funções. Antes do nome em inglês, o termo cunhado há muitos anos por Dave Ulrich era Consultor Interno de RH. O tempo foi levando à denominação de um profissional polivalente, ou generalista. Mas já tratamos disso em outras postagens. Business Partner é um consultor, portanto as suas habilidades devem ser de consultoria e não de chefia. Gerentes comandam e, mesmo que tenham competências de liderança, usam o poder do cargo para fazer que as coisas aconteçam. Um consultor - interno ou externo - não tem e não deve usar o poder, entretanto tem que produzir resultados. Faz isso tendo forte percepção das necessidades reais dos clientes, identificando conflitos de interesses e negociando com os stakeholders para que as decisões sejam compartilhadas em jogos ganha-ganha. Se alguém perguntar: mas isso não são habilidades de liderança? Claro! um Business Partner é antes de tudo um líder.

Com todo prazer responderei a dúvidas através de comentários no próprio blog. Acompanhe também as postagens em www.linkedin.com/in/mariodonadio Obrigado.










12 - COMPETÊNCIA ESSENCIAL #3/6 DEFINIR ESTRATÉGIAS

O Business Partner tem conhecimentos técnicos amplos que lhes dão repertórios sobre o que fazer e o que realizar. Entretanto, sua maior competência não será a execução destas técnicas, muitas vezes contidas nas funções clássicas do RH. Antes, ser inovador e criativo ao definir as estratégias - vistas aqui como as melhores escolhas - que mais eficazmente atendam às exigências do negócio e aos perfis existentes ou a desenvolver nas pessoas. Estas estratégias gerarão objetivos, metas e iniciativas, agora sim executadas por técnicos com especializações funcionais, quem sabe até generalistas.

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11 - COMPETÊNCIA ESSENCIAL #2/6

O termo consultor interno de recursos humanos foi sendo banalizado nos últimos anos e apelidado de consultor generalista, que diz pouco e confunde sobre qual é o papel e quais as competências para que o Business Partner o desempenhe bem. Embora possa – ou talvez deva – ser um cargo dentro da estrutura de RH, não tem a ver com a tarefa de um técnico, ainda que muito competente, capaz de exercer várias funções e atender eficientemente as solicitações de gestores de outras áreas, onde muita vezes está ilhado, subordinado ao RH corporativo. Mais do que cumprir ou executar bem os projetos de RH, o Business Partner deve ter poder, autonomia e ser capaz de criticar a estrutura, objetivos, políticas de recursos humanos adotados na empresa e, em conjunto com a alta direção, adequá-los ao contexto social, econômico e mercadológico dos negócios da empresa.


Com todo prazer responderei a dúvidas através de comentários no próprio blog. Acompanhe também as postagens em www.linkedin.com/in/mariodonadio Obrigado.

10 - COMPETÊNCIA ESSENCIAL #1/6




O Business Partner RH é um  especialista de alto nível dentro da empresa e  tem responsabilidades muito mais amplas do que as exercidas pelas simples habilidades funcionais clássicas. A primeira competência - não a mais importante, pois todas se complementam - é compreender como o contexto do negócio da empresa (que pode ser definido pelos cenários presentes e futuros das mudanças na sociedade, variáveis econômicas e condições do mercado) definem os valores, visão, missão, objetivos estratégicos e outras diretrizes corporativas mais além de aquelas expressas em quadrinhos nas paredes, muitos vezes bem intencionadas frases geradas em reuniões de finais de semana e pouco utilizadas na verdade da gestão.

Dúvidas e comentários serão respondidas com muito prazer neste mesmo blog. Obrigado

9 - BUSINESS PARTNER, ALTO NÍVEL NA HIERARQUIA

Esta série que venho publicado sobre estratégias e práticas do Business Partner em uma empresa vem tendo grande repercussão (obrigado!...). Provoca sempre uma indagação: em que nível na hierarquia ele deve estar? A resposta é simples: no mais alto nível da unidade em que deve exercer sua especialidade. Seja o nível corporativo, uma unidade de negócios, uma fábrica, ou uma operação descentralizada. Pode estar vinculado ao RH, se isso for coerente com a estrutura formal da empresa, mas deve ter autonomia política e funcional para que possa exercer com efetividade suas especializações emdiagnosticar, definir, liderar projetos estratégicos sistêmicos e avaliar os impactos no negócio da empresa
ACOMPANHE AS POSTAGENS. Cada uma delas trará informações importantes sobre as estratégias, atribuições, práticas e competências de um Business Partner RH. Terei o maior prazer em responder dúvidas e comentários no próprio blog ou, se preferir, escreva para "uni.rhbusiness@gmail.com

8 - BUSINESS PARTNER É MAIS DO QUE UM TÉCNICO MULTIFUNCIONAL DE RH

Ter experiência nas funções de um departamento de recursos humanos é condição secundária para as responsabilidades estratégicas do Business Partner. É importante conhecer os objetivos estratégicos da empresa, razões e consequências destas escolhas, entretanto seu campo de atuação são os recursos humanos e as subjetividades e ideologias manifestas na cultura da empresa e consequentemente no clima. As pesquisas  (inclusive as que escolhem "as melhores empresas para se trabalhar") mostram apenas se há satisfação com os fatores descritos por Maslow e Herzberg no auge do Toyotismo e modelos comportamentalistas superados pela nova realidade contemporânea. O ambiente social, político e econômico que compõem as formas de ver o mundo são os fenômenos que devem ser conhecidos e criticados antes de neles intervir de modo responsável para as pessoas e para a empresa.
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Dúvidas e comentários sobre o tema serão respondidas com todo prazer aqui mesmo neste blog. Muito obrigado.


7 - BUSINESS PARTNER RH É UM GUARDIÃO DOS VALORES

Valores, crenças, ideologias estão presentes nas empresas e decorrem de sua história, da vontade de seus fundadores e, principalmente, da percepção da razão do seu sucesso. A partir deles, são interiorizadas as atitudes,  impulsos subjetivos e implícitos. O Business Partner RH faz com que exista harmonia entre os valores da empresa e os valores das pessoas. Políticas de recursos humanos são declarações que explicitam os valores os traduzem em regras compreendidas uniformemente por líderes e colaboradores e sejam avaliadas por comportamentos observáveis.

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6-PROCESSOS ESTRATÉGICOS PERMANENTES


O Business Partner RH impacta nos negócios da empresa atuando em processos básicos (1-Objetivos Estratégicos, 2-Competências, 3-Mapeamento, 4-Capacitação; conforme visto na postagem anterior número 5) e, em continuidade, nos processos estratégicos de liderança, mudança cultural que iniciam um novo ciclo de intervenção a partir da geração de objetivos estratégicos mais ambiciosos. São processos não pautados  no desenvolvimento dos recursos humanos a partir de avaliações do "estado atual/estado desejado" porém criadores de impulsos permanentes de transformação.

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5 - PROCESSOS BÁSICOS E PERMANENTES



O Business Partner RH desenvolve ações permanentes intervindo para levar os recursos humanos da empresa a efetivamente contribuírem para a sua vantagem competitiva. Os processos básicos compõem um sistema que começa com a adequar as metas e estrutura da área de RH (seja uma diretoria ou seção) aos objetivos estratégicos da empresa. Em seguida, avaliar os quadros, tamanho,
lotação e competências para que possam cumprir estes objetivos. Esta avaliação permitirá mapear as necessidades de ajustes,comparando o estado atual ao exigido. Somente após, remanejar quadros, promover e capacitar lideranças e colaboradores.

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4 - PROGRAMAS CRÍTICOS


Um Business Partner - RH faz acontecer suas estratégias através de  programas críticos a serem privilegiados. Primeiramente, trabalhar com gestores e colaboradores de todos os níveis para que alinhem seus objetivos e metas às visão, missão e valores da empresa. Cuidar para que as lideranças contratem metas desafiadoras, controlem seu cumprimento e orientem seus subordinados e equipes quando houver eventuais desvios. Ter percepção das necessidades futuras do negócio, promover as mudanças necessárias e a superação das resistências. Elevar a competência das lideranças de forma a superar desvios relacionados às competências essenciais da empresa que determinam sua vantagem competitiva.

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3 - UM ESTRATEGISTA DE RH



Quais objetivos deve o Busisess Partner RH perseguir para realmente ser um parceiro nos negócios da empresa? Balanced Scorecard, uma das mais poderosas metodologias para colocar as estratégias em ação (título do livro de Kaplan & Norton), dá as respostas. Quatro perspectivas devem ser contempladas e os objetivos traduzidos em indicadores, metas, iniciativas; estas agrupadas em programas e projetos.

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2 - ORIENTAÇÃO PARA OS RESULTADOS DO NEGÓCIO



As funções clássicas do RH (selecionar, alocar, manter, capacitar, controlar etc.) são necessárias e exercidas por analistas ou gestores com foco técnico, muitos com conhecimentos generalistas. Entretanto, exige-se do Business Partner que compreenda sua atuação sob  perspectivas balanceadas dos processos relacionados às pessoas e às funções  combinados  com a situação presente do negócio e as estratégias que darão sustentabilidade ao futuro da empresa.

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1 - BUSINESS PARTNER NÃO É MODA


O termo foi criado há anos por David Ulrich para definir um profissional de recursos humanos realmente favorecedor dos resultados da empresa. O problema aconteceu quando a ideia do "RH generalista" veio confundir empresas e consultorias gerando - como diz a velha piada: gente que sabe cada vez mais de tudo e não sabe nada de nada.Business Partner é um consultor especialista que atua dentro da empresa e tem  visão do negócio e compromissos com as estratégias e com os  recursos humanos.

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