Os cargos mais
promissores, em termos salariais e desenvolvimento profissional, estão nas
carreiras executivas. É natural a busca por postos de chefia, mesmo por pessoas
que deveriam escolher outro caminho. Muitas empresas cometem o erro pior de,
tentando recompensar bons profissionais
– muitos deles ótimos –, os colocarem em posições de comando em que fatalmente
serão infelizes e confundirão seus subordinados.
Algumas empresas,
geralmente grandes burocracias, adotam métodos bizarros para escolher seus
executivos. Não são mal intencionadas. Por razões que elas julgam corretas,
definem critérios que pretendem evitar protecionismos, injustiças, reclamações
trabalhistas, problemas sindicais ou recursos administrativos. Muitas vezes
conseguem atender aqueles critérios, mas só por muita sorte selecionam bons
chefes. A conseqüência é que, ao longo do tempo, os postos de comando estarão
ocupados por pessoas com pouco compromisso com os resultados; sem fortes
vínculos com os valores da empresa; centradas na manutenção das benesses do
cargo; escravas das normas e inapetentes para liderar.
Mesmo neste caldo
de cultura podem despontar talentos que batalham por inovações, querem fazer as
coisas acontecer, enfrentam os preguiçosos e os aproveitadores do imobilismo.
Eles não podem desanimar; têm um dos principais atributos dos chefes: vontade.
Precisam apenas conhecer as melhores ferramentas para liderar, desenvolver
habilidades para aplicá-las bem e, quem sabe, serem agentes das mudanças.
Trecho do capítulo “A vocação para liderar” do livro
CHEFIAR, SIMPLES ASSIM!... (www.qualitymark.com.br); Página 5
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