CRISE DO CRESCIMENTO, MUDANÇA E ARISTOCRACIA

Empresas vão se tornando mais complexas com o passar dos anos, por crescerem fisicamente ou por desenvolverem produtos inovadores, conquistarem mais clientes, aperfeiçoarem sua tecnologia. Podem dar um salto para a excelência ou cometer erros que as fazem estagnar, regredir ou falir. As principais falhas estão em decair para uma gestão aristocrática e abandonar a liderança empreendedora, razão do seu sucesso. Sintomas típicos são privilegiar a impessoalidade, quadros técnicos reclamando da papeleira e uma elite, distante da realidade do negócio, encastelada nos escritórios da matriz, impondo procedimentos que não agregam valor.
 
Toda empresa nasce pela vontade de alguns empreendedores capazes de entregar melhor do que a concorrência produtos e serviços, satisfazendo as necessidades de um nicho de mercado que conhecem bem. Os controles são os necessários para comprar corretamente, produzir a baixo custo, vender e receber antes das datas dos vencimentos dos pagamentos aos fornecedores.

DUAS CRISES: EMPREGO E DESEMPENHO

Postagem de fevereiro de 2014 e ainda muito oportuna.
Vale a pena reler!

Projeções estatísticas apontam que em alguns meses, ou poucos anos, o ciclo do pleno emprego no Brasil dará lugar não à crise do desemprego, mas à normalidade na qual as empresas terão de ser mais rigorosas na seleção dos seus quadros, principalmente nos níveis de chefia. A lei da oferta e procura no mercado de trabalho fará com que só haja oportunidades para os mais competentes. Alguns ganharão, outros perderão, mas nada será como agora.

Segundo os macroindicadores da economia, ingressaram no mercado consumidor na última década cerca de trinta milhões de pessoas – a chamada classe média ascendente – e a renda das famílias também acompanhou o crescimento graças às políticas sociais do Governo. Tudo muito bom, mas o volume de produtos e serviços ofertados não acompanhou a demanda. Muito dinheiro na economia e poucos produtos e serviços disponíveis trazem dor de cabeça para os economistas, pois pressionam a inflação, aumentam as importações, complicam a balança de pagamento e a taxa de câmbio.  Situação mais complexa quando acrescentarmos os fatores da crise global e fenômenos sociais do Brasil.

LIDERAR DESEMPENHOS, SIMPLES ASSIM!

Liderar desempenho é uma relação pessoal e individual entre o líder e seus liderados. Tem dois focos: cumprimento de metas e desenvolvimento das competências. Não pode ser confundida com habilidades de comunicação e feedback, embora estas sejam imprescindíveis; tampouco com a avaliação de desempenho – geralmente formal e aplicada pelas áreas de recursos humanos. É um conjunto de processos, ferramentas e habilidades que permitem aos líderes alcançar suas metas e desenvolver as competências para o máximo desempenho de seus subordinados e equipes.

O desempenho de um líder é medido pelos resultados que consegue entregar através do desempenho de sua equipe. São entregas que deverá cumprir com componentes indissolúveis: metas quantitativas contratadas, prazos, requisitos estratégicos, requisitos operacionais, requisitos atitudinais. Se os resultados esperados se referem a alguém com cargo de chefia devem constar também os requisitos de liderança. Nas consultorias para implantar gestão do desempenho nas empresas costuma-se simplificar, dizendo que há um triângulo: metas, comportamentos e recursos que estruturam a gestão do desempenho.