A terceirização das atividades das empresas, mesmo aquelas
que fazem parte de sua core competence
está sendo discutida pelas áreas de recursos humanos preocupadas com os ajustes
legais, impactos na folha de pagamentos e mobilizando os especialistas em recrutamento
e seleção. São problemas técnicos fáceis de serem resolvidos; entretanto, o que
importa mesmo são questões mais complexas relativas à liderança, gestão,
resultados, metas e competências.
1.
As chefias estão preparadas para lidar com
empregados terceirizados no mesmo espaço com os registrados em carteira?
2.
Como as chefias trabalharão as diferenças entre
os diferentes padrões de remuneração, benefícios entre os contratados em
regimes distintos?
3.
Como os chefes motivarão as pessoas, agora que
não podem mais acenar com as promoções e carreiras?
4.
O que os chefes farão para garantir que a
cultura da empresa – seus valores, princípios, história, identidade – seja
valorizada e sustente os comportamentos dos terceirizados?
5.
Como garantir a permanência na empresa do
capital humano, as competências desenvolvidas na prática, aperfeiçoadas na
experiência dos terceirizados?
6.
Como mudar as atitudes das chefias de foco nos
processos para foco em resultados, metas e desempenhos?