EMPREGABILIDADE E A CRISE ANUNCIADA

Postagem de fevereiro de 2014 e ainda muito oportuna.
Vale a pena reler!

Projeções estatísticas apontam que em alguns meses, ou poucos anos, o ciclo do pleno emprego no Brasil dará lugar não à crise do desemprego, mas à normalidade na qual as empresas terão de ser mais rigorosas na seleção dos seus quadros, principalmente nos níveis de chefia. A lei da oferta e procura no mercado de trabalho fará com que só haja oportunidades para os mais competentes. Alguns ganharão, outros perderão, mas nada será como agora.

Segundo os macroindicadores da economia, ingressaram no mercado consumidor na última década cerca de trinta milhões de pessoas – a chamada classe média ascendente – e a renda das famílias também acompanhou o crescimento graças às políticas sociais do Governo. Tudo muito bom, mas o volume de produtos e serviços ofertados não acompanhou a demanda. Muito dinheiro na economia e poucos produtos e serviços disponíveis trazem dor de cabeça para os economistas, pois pressionam a inflação, aumentam as importações, complicam a balança de pagamento e a taxa de câmbio.  Situação mais complexa quando acrescentarmos os fatores da crise global e fenômenos sociais do Brasil.