Liderar desempenho é uma relação pessoal e individual entre
o líder e seus liderados. Tem dois focos: cumprimento de metas e
desenvolvimento das competências. Não pode ser confundida com habilidades de
comunicação e feedback, embora estas sejam imprescindíveis; tampouco com a avaliação
de desempenho – geralmente formal e aplicada pelas áreas de recursos humanos. É
um conjunto de processos, ferramentas e habilidades que permitem aos líderes
alcançar suas metas e desenvolver as competências para o máximo desempenho de seus
subordinados e equipes.
O desempenho de um líder é medido pelos resultados que
consegue entregar através do desempenho de sua equipe. São entregas que deverá
cumprir com componentes indissolúveis: metas quantitativas contratadas, prazos,
requisitos estratégicos, requisitos operacionais, requisitos atitudinais. Se os
resultados esperados se referem a alguém com cargo de chefia devem constar
também os requisitos de liderança. Nas consultorias para implantar gestão do
desempenho nas empresas costuma-se simplificar, dizendo que há um triângulo:
metas, comportamentos e recursos que estruturam a gestão do desempenho.
Dependendo da maturidade da empresa – e nada tem a ver com
seu porte ou complexidade – a gestão do desempenho funciona melhor em um
contexto onde existem metas claramente definidas, competências descritas,
sistema de informações gerenciais e gestão estratégica de recursos humanos.
Este contexto é o alimentador de todos os indicadores que o líder precisa, sem
que se afogue em formulários e tabelas. É possível instalar um sistema de
gestão do desempenho em empresas menos desenvolvidas, então deverão ser criados
processos fornecedores dos elementos. Mais trabalhoso, mas não muito complicado.
Pode-se envolver a empresa inteira todas as pessoas, no
processo de gestão do desempenho; mas será útil e de maior impacto nos
resultados (maximizar a consecução das metas e o desempenho de pessoas e
equipes) que esteja focada em responsáveis por metas vinculadas a objetivos
estratégicos. Nem sempre o corte no organograma é o mesmo corte dos quadros
vinculados às metas estratégicas. Portanto, a primeira tarefa é definir as
Famílias dos Postos Estratégicos: cargos e funções prioritários estruturados
segundo uma cadeia de comando com foco nos desempenhos e responsabilidades das
pessoas.
A primeira tarefa de um líder é contratar o desempenho de
seus liderados. O começo de tudo é quando, conhecedor das metas de seus
liderados, das competências exigidas, dos comportamentos esperados e dos recursos de que
poderá dispor, estabelece um Contrato Individual de Resultados. Isso não é feito
em datas fixas convencionadas, mas em relação ao planejamento estratégico da empresa. Quando uma meta é definida, alguém tem que ser responsabilizado por ela. O líder fará uma reunião de contratação. Talvez valha
a pena ter uma forma padronizada de registrar o contratado, mas o formulário é o que
menos importa. O que interessa é que ambos aceitem um compromisso relacionado ao
triângulo: meta, comportamento, recursos e as competências necessárias.
No intervalo do contrato até o prazo para o cumprimento das
metas o líder poderá ser um cobrador de tarefas, treinador nas habilidades,
incentivador ou confiante no empowerment, dependendo da maturidade de seu
liderado. Esta é uma habilidade necessária e faz parte do desempenho esperado
de um chefe. Este controle – embora o termo não seja o mais preciso, e até
perigoso – não é feito através de planilhas, principalmente se, por qualquer
deficiência de gestão na empresa, tudo seja encaminhado com cópia para que a área de
recursos humanos tome as providências. Recursos humanos deve entrar no processo
de gestão do desempenho como capacitador das lideranças, fornecedor das
ferramentas e informações. E isso já é muita coisa!
Avaliação do desempenho na Liderança do Desempenho não tem
absolutamente nada a ver com as avaliações regulares, geralmente anuais, promovidas pelas
áreas de recursos humanos. Estas avaliações são importantíssimas para a gestão
estratégica de pessoas, movimentação de pessoal, cargos e salários e assim por
diante. Esta avaliação de desempenho se refere a avaliar o desempenho
contratado quando foi definido o Contrato Individual de Resultados. Acontece na
periodicidade necessária e nos prazos em que as metas e suas etapas deveriam estar cumpridas.
É feita para identificar o que fazer para recuperar as metas,
corrigi-las se for o caso e combinar, se for um problema competência, como
desenvolver a capacitação do liderado.
A próxima etapa faz parte de um ciclo que se repete: contratação, gestão, avaliação. Instrumenta um acordo chamado Plano de Desenvolvimento
Individual do liderado. É simples: houve desvio? A empresa e o líder entregaram
os recursos combinados? O que fazer para recuperar a meta não alcançada? Se a
causa do desvio for a competência do liderado – e pesquisas mostram que na
grande maioria das vezes é... – cabe ao líder em conjunto com o liderado responder
a três questões clássicas: ele sabia o que tinha de ser feito, tem habilidade
para fazer, quais suas atitudes contribuíram para o desvio? Serão tomadas decisões para que , em prazos combinados, haja iniciativas para o desenvolvimento dos conhecimentos necessários, ajuda para dar mais experiência e orientação para melhoria dos comportamentos. Em certas situações, quando o desempenho é constantemente bom ou supera o contratado, o mesmo processo pode ter uma variação: o Plano de Desenvolvimento do Potencial.
Recompensas, bônus por produtividade, promoção na carreira são decorrências do bom e constante desempenho. Podem e devem ser instituídos, porém fazem parte de programas organizacionais relacionados ás funções da gestão de recursos humanos e implicam mudanças harmônicas e equilibradas relacionadas e associadas aos planos de carreiras, salários e benefícios, rotatividade de pessoal, legislação. Ferramentas que o gestor deve conhecer e utilizar nas suas responsabilidades administrativas. Estas funções também se relacionam, mas não são a mesma coisa, com os processos de gestão das competências e as definições da gestão estratégica de recursos humanos.
Recompensas, bônus por produtividade, promoção na carreira são decorrências do bom e constante desempenho. Podem e devem ser instituídos, porém fazem parte de programas organizacionais relacionados ás funções da gestão de recursos humanos e implicam mudanças harmônicas e equilibradas relacionadas e associadas aos planos de carreiras, salários e benefícios, rotatividade de pessoal, legislação. Ferramentas que o gestor deve conhecer e utilizar nas suas responsabilidades administrativas. Estas funções também se relacionam, mas não são a mesma coisa, com os processos de gestão das competências e as definições da gestão estratégica de recursos humanos.
Implantar um sistema de gestão do desempenho é muito simples
quando consideramos as poucas ferramentas necessárias; o mais complicado será
se libertar dos velhos paradigmas que fazem que seja pensada como um amontoado
de obrigações desagradáveis aos gestores. Não deve ser vista ou planejada como
mais um encargo, mais formulários de avaliação de desempenho entregues
anualmente e que ninguém sabe muito bem no que pode ser útil para o que o
gestor precisa mesmo: entregar resultados. Em contrapartida, exige que os
líderes tenham e apliquem as competências de gestão, principalmente as de
comunicação, feedback, coaching, equipe. Mas isso é tema para uma próxima
postagem.
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A UniConsultores (www.uniconsultores.com.br) tem um programa que possibilita a implantação da Liderança Estratégica do Desempenho em poucos meses, dependendo do contexto da empresa, capacitando um grupo de trabalho ou a área de gestão de recursos humano a criar métodos, processos, ferramentas e capacitação das lideranças.
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A UniConsultores (www.uniconsultores.com.br) tem um programa que possibilita a implantação da Liderança Estratégica do Desempenho em poucos meses, dependendo do contexto da empresa, capacitando um grupo de trabalho ou a área de gestão de recursos humano a criar métodos, processos, ferramentas e capacitação das lideranças.
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