Os Desafios das Crises Financeiras e Globalização nas Praticas de Salario e Emprego


Já passou da hora dos gestores de RH assumirem sua responsabilidade social e compromisso de maneira rigorosa e comprometida com valores que, além de éticos, são essenciais para o sucesso das organizações.

Desde a crise financeira de 2008, o cenário global tem enfrentado mudanças significativas que impactaram diretamente as práticas de salário e emprego nas empresas. A combinação de crises financeiras recorrentes e a acelerada globalização trouxeram desafios complexos para os gestores de RH que devem responder a estas mudanças de maneira responsável, humana e estratégica.

A austeridade fiscal resultante levou muitas empresas a restringir suas políticas salariais e de emprego, frequentemente prejudicando os trabalhadores. A pressão para cortar custos levou a demissões em massa, congelamento de salários e reduções de benefícios, afetando perversamente os empregados de nível mais baixo na hierarquia.

A terceirização e precarização dos empregos se tornaram práticas comuns. A busca por mão de obra barata exorbitou as desigualdades salariais e a exploração dos trabalhadores, que aceitam estas condições por não verem alternativa para sua subsistência e de sua família.

Sim, nesta concorrência agressiva entre as empresas o RH tem enorme papel desde a seleção dos melhores, mantê-los na organização e comprometê-los com os resultados empresariais. Porém os únicos geradores de riqueza são os recursos humanos. Não esquecer que são humanos e como humanos devem ser administrados.

O RH deve equilibrar as necessidades da empresa e o bem estar dos empregados. Muitos gestores têm uma visão míope, ou requentada do fordismo de 1960, focada exclusivamente na redução de custos, negligenciando o impacto em longo prazo na relações trabalhistas e até na reputação da empresa.

Os gestores de RH devem convencer seus pares da importância do investimento nos empregados, promoção do desenvolvimento profissional e garantia de condições de trabalho justas. Faz parte de suas obrigações a respeitar a diversidade e a inclusão, promovendo um ambiente de trabalho onde todos tenham oportunidades iguais.


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